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Jovem Esquizofrenico crônico com demência precoce necessita de ajuda

  Sou Escritor, Professor e tradutor literário. Meu filho, Ivan Ricardo( https://www.facebook.com/RapperRIC ) enfrenta um problema de saúde mental(Esquizofrenia Paranóide) faz 10 anos. Nos últimos dois anos, melhorou muito e seguiu o tratamento, inclusive pode trabalhar um pouco e ter alguma autonomia. Faz 5 anos ele publicou um livro de Poesias e tem trabalhos de beats para Rap. Atualmente moramos em Guayaquil. Infelizmente com a pandemia, as alucinações e delírios voltaram e foi inevitável a internação no hospital psiquiátrico.Depois de sete meses de internação, agora tem o diagnóstico de atrofia do Lobo temporal (apresenta algumas áreas frontais afetadas com lesão) após exames. Necessita cuidador e atendimento especializado para que possamos conduzir melhor os cuidados. Apresenta já sintomas de demência precoce(dificuldades na fala, apatia, perda de senso de julgamento, o que o põe em risco). Preciso de ajuda para contratação de cuidador e para organizar essa fase de transiçã...

Joven con atrofia en el Lobulo Frontal, necesita de ayuda. En Ecuador.

  Entiendo perfectamente la difícil situación por la que atraviesan muchas personas. Soy escritor, dramaturgo, docente y traductor. Soy muy conocido y todo los que me conocen saben que soy una persona muy seria y responsable. Tengo un hijo de 27 años que ha estado en tratamiento psiquiátrico durante diez años, habia mejorado mucho pero durante la cuarentena hasta julio del año pasado su cuadro se ha empeorado. Está internado en el hospital de neurociencias por seis meses y ahora también tiene atrofia del lóbulo frontal del cerebro. Necesito de ayuda, pués ahora el requiere más ayuda profesional, de cuidador y terapia. Ya no puede quedarse tampoco allá y necesita los cuidados mencionados. Quien no puede contribuir económicamente, podrá ayudar compartiendo. Muchas Gracias por la empatía y la sensibilidad de todos. Quienes puedan ayudar, Por favor enviar un correo a juliourrutiaga@gmail.com y les informaré la cuenta en Ecuador. Gracias

Dia do Escritor

Querem enquadrar o escritor. Profissional ou não? O pior, é a definição do que seja profissional. Aliás, vamos e venhamos, a sociedade está há muito compartimentada e dependente do que está abaixo e do que está acima. O sedimento social está desgrenhado. È muitos nem vão saber o que é. E muitos dos que presumem que sabem, dirão, ordem, ordem nessa oração: a sociedade precisa de escadas. Escavo po r entre dicionários e vejo: profissão s. f. 1. Declaração pública. 2. Solenidade na qual alguém se liga por votos a uma ordem religiosa. 3. Ofício; emprego; ocupação; mister. de profissão: por estado: Um sábio de profissão; por hábito: Um mentiroso de profissão. profissão de fé: declaração pública da sua fé religiosa ou das suas opiniões políticas. profissão liberal: profissão intelectual cuja remuneração deve estar isenta de qualquer especulação. Bueno, alguma vez encontrei e depois estava estupefato: profissão: atividade que garante a sobrevivência. É interessante percer...

Alguns Livros de Julio Urrutiaga Almada

LIVRO DOS SILÊNCIOS     “Contrariando minhas premissas, este livro, surgiu de um propósito, aparentemente racional e, como um desabafo do silêncio, fluiu vertiginosamente, de sobressalto, nas contadas horas, de um só dia.”   02/12/2005 Publicado em Abril de 2006, Editora Corifeu, 39 poemas sobre o silêncio nas relações.            EM UM MAPA SEM CACHORROS Leitura da Alma se faz na frente do espelho? Nossos cães farejam nosso dia seguinte ou nos perseguem noites em clara à esmo? Quer decifrar ou causar erupções no mundo que nunca fica pronto nem quando partimos para sempre? 41 poemas. Terceira edição Junho 2015 HORA TENAZ 2006 foi uma hora tenaz: que durou, perdurou e persistiu. Hora é a maneira de andar, é respiração, é dizer: pois não há como calar. Tenaz : que não abandona, que incomoda, que dói sem perguntar, que nos brinda com sucessivas toca...

Poema de Tigres e Tiger's Poem

   Poema de Tigres "Tyger!Tyger!burning brightin the forests of the night, What immortal hand or eyeCould frame thy fearful symmetry?" William Blake 01 As garras são meus olhos, Esses que eram de qualquer outro, E na ousadia de minha madrugada Os instalei de súbito em meu corpo. Olhos renascidos de não morrer Onde a morte lhes visita a gravidade. 02 Instantâneos e profundos como a saudade: Noturna matinal arenosa e incômoda. Lobos aves folhas e olhar de um poço, Labirinto circular de meus passos felinos. O tigre dos gritos do meu corpo Arrasto e não ouvem. Desfolho Sem saber, o intento no meu rosto. O Meu Sorriso não tem dizer. 03 Tigres de vôos não vistos, Não há como ver a altura do imprevisto; Nem como fugir a fuga dos que tem sina; Nem como ser luz do que perdeu a vista, Sem ser brilhar e entorpecer. Os designados nunca são inteiros Carregam em seus passos, pés dilacerados: As pernas e os fatos e as dores. 04 Não há destino exato para a semente ...

A deus Curitiba Parte II

A deus Curitiba Parte II Te entrego a deus Curitiba Cidade que sempre nos Pariu pra dentro Moro na Rua Chuta quem nela Mora Água fría no teu sono É o nosso calor umano A vida é mercadoria Para quem nao vale um osso Que é duro de roer Com a morte até o pescoco Curitiba nao me consola A nossa senhora nao dá luz Desconheco com quem falo Só há luz na indiferenca apagada Cantar a cidade E esquecer quem sofre É a cruel sinfonía da nobreza Sustentada por gente que morre De pobre. Julio Urrutiaga Almada

De Olho : Embriagado

Conheci Junkies on the rocks Que tristes pareciam Na meia-noite do mundo Sem música e poesia Trash on the street E pó de nostalgia Andei mil lábios e nem desfaleci E quando de olhos abertos O mundo parecendo certo Mostrou-me o sangue, o fogo e a flor De pronto era Alice e o país das maravilhas Não passava e eu nem sabia De um conto de fados E uma cama para sempre vazia Na última sessão de fotos Um flash dilacerou Meu coração cansado Conheci Junkies on the rocks Em ruas que não eram minhas Em dias que me caçavam De volta às mesmas esquinas Quando a lua já desistia De iluminar sagas ensandecidas Hoje molho no pão vosso de cada dia Minha pena de securas estarrecidas Meu olho quase morto onze da manhã E alguém à espreita da minha fugitiva vida Um amor verso a verso retalhando Minha dor na qual ninguém mais acredita E os maus mal parando em pé Numa solidão de viés quase comprometida Conheci sweet and da...

Fuera de moda (En español)

Un rebaño de ovejas negras Trasquiló al pastor de ropa blanca. No necesita piel ni alma: Quién tiene las prendas tan blancas Quién tiene un habla tan blanda Quien sabe por dónde todos Tendrán el camino correcto Para llegar no sé a dónde; Dios no me obligue Esperar Un juicio. Yo que todavía no soy siquiera una oveja negra. Yo que de los rebaños Quiero distancia Y vestirme Solo con el alma: Que vivir en apariencia Además de maquillar la mirada, Siempre hay una pérdida de tiempo. Quien vive mucho: muere temprano. Julio Urrutiaga Almada, Versión en español del Poema Fora de Moda In Poemas Mal_Ditos

Aún Arde

O Livro Aún Arde é Poesia escrita em espanhol. Deposite sua contribuição de R$ 20,00 ou mais, na conta informada, me mande um email  para juliourrutiaga@gmail.com e enviarei o livro eletrônico. Um Grande Abraço Julio Urrutiaga Almada Conta Banco: Caixa Econômica Federal Conta: 00417760-8 Agência: 0217 Operação: 013 Um Grande Abraco

Quer realmente um ano novo?

Quer Realmente um Ano novo? Quer realmente um ano novo, novíssimo? Não vista cor assim ou assado. Não queime milhões de velas. Não peregrine até a porta do curral. Vista a cor da ousadia.Queime teu corpo com entusiasmo.Peregrine pulando desordenamente até os lugares que tu não conheces. Atravesse a rua.É. caminhando. E levante a cabeça e veja de longe a caixa aonde estavas.O ponto de observação imóvel ao que estavas condenado. Cumprimente, olhe para o outro, fale algo para ver se ele fala tua língua e se não for assim, quem sabe tu possas algo novo: que existe gente diferente e que sendo diferente todos faremos a diferença. Há quanto tempo não fazes algo novo? É, eu sei. Não se muda o que está dando certo. Aliás, é um ótimo resultado ter stress, dores, viver sempre a procura de um medo novo, só para que todos reconheçam esse é um homem de sucesso:sacrificado e obediente. Se divirta. Não faça o que está aprovado.Rotina não é diversão. Esqueça do conforto do sei que será a...

50 Anos

Eu quero brilhar na alma da tua mão Estrela candente de hora incomum Onde a morte do: tempo solidão Mate a morte de cada um. Julio Urrutiaga Almada Dia 15 de Junho de 2019: Completei 50 anos: Para celebrar estou oferecendo o e-book 50 com 50 poemas de diferentes fases. Compre o seu e conheça um pouco da minha poesia. Deposite 15,00 na conta abaixo e envie um email para juliourrutiaga@gmail.com e lhe enviarei o e-book. Conta Banco: Caixa Econômica Federal Conta: 00417760-8 Agência: 0217 Operação: 013 CPF: 73709689953 aparecerá o nome Marco Antonio de Moraes e Silva Filho: Julio Urrutiaga Almada é o Pseudonimo de  Marco Antonio de Moraes e Silva Filho Obrigado

14 anos de LIvro dos Silêncios

O livro dos silêncios foi escrito em um só dia: 02/12/2005 e completa 14 anos. Repleto de recursos sonoros fala do silencio nas relações. Quem quiser comprar o livro em sua versão eletrônica, envie um e-mail para: juliourrutiaga@gmail.com

Outra História de Calar

“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?” (Fernando Pessoa) Ela quis partir. Não foi embora de nada do que tinham de precioso, pois ela não queria chorar a ausência das bagagens. Não carregou nos lábios densos e sedentos a hora inevitável do outro beijo, que era o primeiro, feito anseio pelo segundo, desespero pelo terceiro, vertigem pelo vale povoado de beijos ciumentos, disputando sempre a preferência. Um beijo sepultou o outro e desmemoriado com ela partiu. Ela não queria perder e para isso não teve. Podemos achar o amor por ele oferecido, embrulhado em rara seda, em uma das calçadas do tempo, pisado pela dolorosa oração: “Ah, se nós tivéssemos nos conhecido em outro momento da minha vida.” Não sei dela. Partiu. Dele sei que calou. Anda correndo por um túnel de silêncio. O silêncio costuma testemunhar o enterro de dores e o combate dos desejos. Julio Ur...

Um Chapéu para o Crepúsculo

“Mas o que vou dizer da Poesia? O que vou dizer destas nuvens, deste céu?olhar,olhar,olhá-las, olhá-lo, e nada mais.Compreenderás que um poeta não pode dizer nada da poesia. Isso fica para os críticos e professores. Mas nem Tu, nem eu, nem poeta algum sabemos o que é a poesia.” Federico Garcia Lorca Antônio ou Bernardo ou Miguel. Não lembro seu nome. Ele escrevia um poema há 30 anos e, não o havia terminado. Faltava a percepção particular do momento secreto em que a madrugada, desnuda e com ousadia, pretende se vestir de amanhecer. Os amigos o chamavam de caçador de crepúsculos. Outros de maluco, mesmo. Assim, quinta para sexta ou sexta para sábado, ou desde qualquer madrugada, suspeita de tresloucadamente, converter-se em amanhecer, podíamos ver Antônio ou Bernardo ou João- já disse que não lembro o nome dele – entretido em conversas várias, menos sobre amanheceres ou fracas luminosidades, pois os seus amigos eram loucos de outra categoria. Enquanto esperava a visão do qu...

Nenhum dos ponteiros

Nenhum dos ponteiros “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa, ou como um címbalo que tine. E ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e tivesse toda a fé, até ao ponto de transportar montanhas, se não tivesse amor, não seria nada. E, ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse amor, nada me aproveitaria.” (Carta de S. Paulo aos Coríntios) Ele ainda a amava. Nas sextas-feiras e algumas vezes nas segundas, esquecia não ter encontro algum marcado e sentava-se no mesmo banco de praça de tempos atrás. Sem consultar o relógio: Sua esperança era a de todas as horas. Indiferente ao insucesso da espera, retirava o bloco: folhas antigas, novas, para apontar as dores freqüentes. Folheando o caderno velho encontrava a foto dela e como se alguma vez em sua vida a houvesse esquecido, sua...

Poeta

Asfixia Versificar é moer o grito Do não sonoro com as mãos do ouvido Estender a presa respiração e O suspiro O desenho Invade a tesoura do infinito. Julio Almada Explica estrelas: sacia sedes: defende orvalhos: apascenta lobos: louva gostos: acaricia farpas: grita: geme: reflete: sangra: anuncia: bebe estrelas: sabe de saudades: verte cheiros doces: trança alvoradas e ocasos: grita o grito dos calados: engendra o erro dos sábios: afia o consolo dos caminhos: desenha o verbo das folhas do outono: invade a casa do impreciso: embebe de prazer o constante: inflama a flor dos campos: corrói a erva-daninha: raspa o segredo da lua: planta flores em seu corpo: diverte-se com o silêncio: fala a língua nascitura: bebe a ousadia das eras: desenha a flor da morte prenunciada: conversa primaveras, outonos, invernos, verões e verossimilhanças. Beija tempos e fatos inverossímeis: verbo, adjetivo e substantiva o desconhecido: ignora último e primeiro: legisla com a memória a dor de seu t...

Alquimia

Um poeta cozinheiro Dado a fogueiras de hálitos Doces Titubeante e corriqueiro Perdeu a vida Não as flores Suas mãos de luto Perfumadas e findas Cozerão tomate e alga Na vertente marinha Dando aos olhos do céu Um mosaico de peixes suicidas. Do Livro Hora Tenaz

A Deus Curitiba

Te entrego a Deus Curitiba Cidade que sempre nos pariu Pra dentro Que sempre fez vista grossa E um olhar sonolento De todos tão iguais e todos Separados cruelmente Do olhar longe de E a resposta gemendo em silêncio Não fale com estranhos Mas por favor não se assuste no espelho Acho que já faz tempo que o outro Não te consegue mostrar você mesmo Aqui aprendo a morrer e peço Não me mostre vida em polvorosa Porque eu verso sobre ficar na minha Só pra não sair de moda. Julio Urrutiaga Almada In De Olho: Embriagado

Alma Andariega

Alma Andariega Walking Around Sucede que me canso de ser hombre. Sucede que entro en las sastrerías y en los cines marchito, impenetrable, como un cisne de fieltro Navegando en un agua de origen y ceniza. Pablo Neruda Hay una media tinta en la palidez hoy Los saciados forjan en La fuente: La risa abierta de los dias vividos a medias El color sangra luz Del asfalto vacio Y tumban los muros golpeados por años Hay uma media tinta en la palidez hoy Y El dolor al doler habla Un idioma raro Ya no sé nada de lo que me falta Ya me hace falta saberlo todo Hay una media tinta en la palidez hoy: Las manecillas apuntan: yo: hace semanas La soga deshuesa los barcos y reclamo: Hay una media tinta en la palidez hoy Hay una ausencia serena de colores En lo que huye. Hay una ausencia en La flor y me consume.  Mis ojos. Mi sangre. Mi nombre. Hay una media tinta en la palidez hoy Y un amor de asalto preso en La garganta Un balde ...