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O caderno felino do suicida - W. Teca

Posfácio  Julio Urrutiaga Almada  Inevitável, será ou seria, começar esta apreciação, citando ou se exercitando como um felino, depois de tanta embriaguez literária ou à moda Baudelaire, qualquer embriaguez que nos salve desta tacanha quase existência ou reflexão disforme. Mas, nada nos salvará. E acredito que só a felina vontade de impor-se nos impostará a voz até onde seja devido ou buscado. Começo a felinear pelo livro, bem fodido, às 6 da manhã. De quem não deseja oferecer-nos a poesia como comida rápida, devemos esperar Hemistíquios conectando-nos à montanha-russa do poeta feito à forja do dia a dia e respirando tradição que luta para reinventar-se. Nem poeta certificado de escritório, nem transeunte que se esqueceu em alguma esquina já tomada pelos donos da terra. Poesia viva reivindicando soar como música e ser vista como baile. E escuto do Poeta os primeiros versos a girar em meu oficio de leitor:  nunca fui capaz de ter um plano nesta terra redonda e [chata sou aquele que pref
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Jovem Esquizofrenico crônico com demência precoce necessita de ajuda

  Sou Escritor, Professor e tradutor literário. Meu filho, Ivan Ricardo( https://www.facebook.com/RapperRIC ) enfrenta um problema de saúde mental(Esquizofrenia Paranóide) faz 10 anos. Nos últimos dois anos, melhorou muito e seguiu o tratamento, inclusive pode trabalhar um pouco e ter alguma autonomia. Faz 5 anos ele publicou um livro de Poesias e tem trabalhos de beats para Rap. Atualmente moramos em Guayaquil. Infelizmente com a pandemia, as alucinações e delírios voltaram e foi inevitável a internação no hospital psiquiátrico.Depois de sete meses de internação, agora tem o diagnóstico de atrofia do Lobo temporal (apresenta algumas áreas frontais afetadas com lesão) após exames. Necessita cuidador e atendimento especializado para que possamos conduzir melhor os cuidados. Apresenta já sintomas de demência precoce(dificuldades na fala, apatia, perda de senso de julgamento, o que o põe em risco). Preciso de ajuda para contratação de cuidador e para organizar essa fase de transição. O

Joven con atrofia en el Lobulo Frontal, necesita de ayuda. En Ecuador.

  Entiendo perfectamente la difícil situación por la que atraviesan muchas personas. Soy escritor, dramaturgo, docente y traductor. Soy muy conocido y todo los que me conocen saben que soy una persona muy seria y responsable. Tengo un hijo de 27 años que ha estado en tratamiento psiquiátrico durante diez años, habia mejorado mucho pero durante la cuarentena hasta julio del año pasado su cuadro se ha empeorado. Está internado en el hospital de neurociencias por seis meses y ahora también tiene atrofia del lóbulo frontal del cerebro. Necesito de ayuda, pués ahora el requiere más ayuda profesional, de cuidador y terapia. Ya no puede quedarse tampoco allá y necesita los cuidados mencionados. Quien no puede contribuir económicamente, podrá ayudar compartiendo. Muchas Gracias por la empatía y la sensibilidad de todos. Quienes puedan ayudar, Por favor enviar un correo a juliourrutiaga@gmail.com y les informaré la cuenta en Ecuador. Gracias

Dia do Escritor

Querem enquadrar o escritor. Profissional ou não? O pior, é a definição do que seja profissional. Aliás, vamos e venhamos, a sociedade está há muito compartimentada e dependente do que está abaixo e do que está acima. O sedimento social está desgrenhado. È muitos nem vão saber o que é. E muitos dos que presumem que sabem, dirão, ordem, ordem nessa oração: a sociedade precisa de escadas. Escavo po r entre dicionários e vejo: profissão s. f. 1. Declaração pública. 2. Solenidade na qual alguém se liga por votos a uma ordem religiosa. 3. Ofício; emprego; ocupação; mister. de profissão: por estado: Um sábio de profissão; por hábito: Um mentiroso de profissão. profissão de fé: declaração pública da sua fé religiosa ou das suas opiniões políticas. profissão liberal: profissão intelectual cuja remuneração deve estar isenta de qualquer especulação. Bueno, alguma vez encontrei e depois estava estupefato: profissão: atividade que garante a sobrevivência. É interessante percer

Alguns Livros de Julio Urrutiaga Almada

LIVRO DOS SILÊNCIOS     “Contrariando minhas premissas, este livro, surgiu de um propósito, aparentemente racional e, como um desabafo do silêncio, fluiu vertiginosamente, de sobressalto, nas contadas horas, de um só dia.”   02/12/2005 Publicado em Abril de 2006, Editora Corifeu, 39 poemas sobre o silêncio nas relações.            EM UM MAPA SEM CACHORROS Leitura da Alma se faz na frente do espelho? Nossos cães farejam nosso dia seguinte ou nos perseguem noites em clara à esmo? Quer decifrar ou causar erupções no mundo que nunca fica pronto nem quando partimos para sempre? 41 poemas. Terceira edição Junho 2015 HORA TENAZ 2006 foi uma hora tenaz: que durou, perdurou e persistiu. Hora é a maneira de andar, é respiração, é dizer: pois não há como calar. Tenaz : que não abandona, que incomoda, que dói sem perguntar, que nos brinda com sucessivas tocaias. Livro com 47 poemas. Publicado em 2012

Poema de Tigres e Tiger's Poem

   Poema de Tigres "Tyger!Tyger!burning brightin the forests of the night, What immortal hand or eyeCould frame thy fearful symmetry?" William Blake 01 As garras são meus olhos, Esses que eram de qualquer outro, E na ousadia de minha madrugada Os instalei de súbito em meu corpo. Olhos renascidos de não morrer Onde a morte lhes visita a gravidade. 02 Instantâneos e profundos como a saudade: Noturna matinal arenosa e incômoda. Lobos aves folhas e olhar de um poço, Labirinto circular de meus passos felinos. O tigre dos gritos do meu corpo Arrasto e não ouvem. Desfolho Sem saber, o intento no meu rosto. O Meu Sorriso não tem dizer. 03 Tigres de vôos não vistos, Não há como ver a altura do imprevisto; Nem como fugir a fuga dos que tem sina; Nem como ser luz do que perdeu a vista, Sem ser brilhar e entorpecer. Os designados nunca são inteiros Carregam em seus passos, pés dilacerados: As pernas e os fatos e as dores. 04 Não há destino exato para a semente

A deus Curitiba Parte II

A deus Curitiba Parte II Te entrego a deus Curitiba Cidade que sempre nos Pariu pra dentro Moro na Rua Chuta quem nela Mora Água fría no teu sono É o nosso calor umano A vida é mercadoria Para quem nao vale um osso Que é duro de roer Com a morte até o pescoco Curitiba nao me consola A nossa senhora nao dá luz Desconheco com quem falo Só há luz na indiferenca apagada Cantar a cidade E esquecer quem sofre É a cruel sinfonía da nobreza Sustentada por gente que morre De pobre. Julio Urrutiaga Almada