Skip to main content

Posts

Escritor Independente depende dos amigos para publicar!

Dependo particularmente neste momento da venda de livros publicados de forma independente. Preciso publicar uma nova tiragem do Beira do Caminho e estou oferecendo um livro enviado por e-mail(e-book) para quem contribuir com pelo menos R$ 10,00. Se houver um empresário ou pessoa interessada em contribuir com quantias maiores, poderei incluir nas cópias impressas os agradecimentos e/ou logotipo.Acesse a vakinha: http://www.vakinha.com.br/VaquinhaP.aspx?e=200769 ou mande um e-mail para : julioalmadaescritor@gmail.com
Só Voa quem de céu é feito! Texto de Julio Urrutiaga Almada Espetáculo encenado no Fringe por Jota EME e Dirigido por Guilherme Duraes Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=J5LWGHB3op8 Quer levá-lo para sua cidade ou bairro? Mande um e-mail para julioalmadaescritor@gmail.com Peço aos amigos:Compartilhem! Obrigado
http://festivaldecuritiba.com.br/2013/espetaculos/ver/250/Experimental/So_voa_quem_de_ceu_e_feito Você não poderá ver a peça? Não tem problema: Estou oferecendo um Livreto com o texto da peça só voa quem de céu é feito. O Valor com a entrega nacional é Apenas R$ 12,00 Quem quiser mande um e-mail para julioalmadaescritor@gmail.com
Acesse e Compre os ingressos para a peça: http://festivaldecuritiba.com.br/2013/espetaculos/ver/250/Experimental/So_voa_quem_de_ceu_e_feito Se quiser: Estou oferecendo um Livreto com o texto da peça só voa quem de céu é feito. O Valor com a entrega nacional é R$ 13,00 Mande um e-mail para julioalmadaescritor@gmail.com
eu gostaria de te escrever um poema e eu sinto muito por não fazê-lo sinto muito esse poema que não me sai como teus olhos não me deixam ver nada mais. eu gostaria de te escrever um poema mais do que desejo morrer e isso muito desejo. Esse poema que não escrevo Essa morte que não me mata essa sorte do teu não beijo é corda que me desata: que me desata em pedaços em olhos cegos em brutos sonos que me desata em dias torpes que nem o whisky pode curar eu gostaria de te escrever um poema: olhar-te desaforadamente com as veias com a pulsação de minhas saudades com a saliva inconforme sem teu gosto com a risada fúnebre que não me rege. eu como o verbo amor essa hóstia de suor essa flamula de sangue essa pista de enxagues essa empoeirada foto eu como o verbo amor e como há dias teus olhos na foto que me ensinou eu gostaria de te escrever um poema mas só desenho uma saudade do dia que sem oi nem nada partimos um da vida do outro. Julio Urrutiaga ...
O homem predador merece um cataclisma final no dia previsto: 21/12/2012. Mas tenho que avisar-lhes o mundo não acaba de começar. Há muita possibilidade para esse homem tão vulgar. Que teme o dia seguinte e não acredita sequer que pode levantar. Que crê em algo que não sente pois a visão é bem oscilante. Não vive o presente e perde qualquer instante. como podemos supor que alguém assim deva permanecer: um intinerante entre o comer e o padecimento. O homem é a inglória do homem. Não sabemos respeitar o nosso ao lado. Há muitos um ao lado do outro:ainda não te deste conta? que são bem diferentes mas explicam, resumem, expõem: a falta do que tu és. Acorde ser rinoceronte: a verdade não é nada além, nada através. Ouça, fale e compreenda que a morte pode ser um convés: bueno, nunca para quem sempre se esconde e por pensar ser melhor está à deriva.

Publicação Independente 2012

Publicação Independente 2012 : Participe da minha vaquinha! Dependo das publicações impressas para manter o trabalho: Colabore com um pequeno valor e receba um e-book(formato pdf) do Livro Beira do Caminho. VC poderá ter uma visão geral de 5 livros que eu já escrevi e ajudar nas Publicações. Um Abraço Julio Almada
  Sol Com Perfume   Dizer do meu amor:tudo mudo me deixaria e a flor que sorri nos olhos teus:o mundo somente em fixa forma inata,inerte deixaria a semente flor feita quando a luz desfizesse a tristeza fina em casa de alegrias.    Julio Almada do Livro Sol com Perfume
Nosso Fósforo Sequestrar tua pupila É a pira do meu olhar. Só tua boca tranquila Pode a minha acalmar. Eu gosto é de conter Fogo com gasolina. Apagar e derreter O céu desde a retina. Tempestade de areia e deserto Lua brilhante em tua mão Dor no gozo ao certo Cada carícia: maldição Nada vejo estando perto Afio as asas na prisão. Julio Almada, Do Livro Poemas Mal_Ditos www.poemas-mal-ditos.blogspot.com
Travessia Parece que Morrerei amanhã: Cortando o que não é alma, O sangue é uma bala-irmã. E matando mantém vivo O que se diz corpo e é: Sem saber porto e desatino. Quero libertar a alma do corpo Porque só de alma vive o morto. Julio Almada
Si hagués quedat En la meva empremta de sang: Qualsevol dels rius Dels teus tendres mirades. El vermell pelegrí, de les meves venes, Roses dolços i petites Hauria sembrat. Avui són aquells vermells viatgers: Dos embogits barrets De saliva i foc cremat. Del Libro Arde de Julio Urrutiaga Almada
Um Chapéu para o Crepúsculo “Mas o que vou dizer da Poesia? O que vou dizer destas nuvens, deste céu?olhar,olhar,olhá-las, olhá-lo, e nada mais.Compreenderás que um poeta não pode dizer nada da poesia. Isso fica para os críticos e professores. Mas nem Tu, nem eu, nem poeta algum sabemos o que é a poesia.” Federico Garcia Lorca Antônio ou Bernardo ou Miguel. Não lembro seu nome. Ele escrevia um poema há 30 anos e, não o havia terminado. Faltava a percepção particular do momento secreto em que a madrugada, desnuda e com ousadia, pretende se vestir de amanhecer. Os amigos o chamavam de caçador de crepúsculos. Outros de maluco, mesmo. Assim, quinta para sexta ou sexta para sábado, ou desde qualquer madrugada, suspeita de tresloucadamente, converter-se em amanhecer, podíamos ver Antônio ou Bernardo ou João- já disse que não lembro o nome dele – entretido em conversas várias, menos sobre amanheceres ou fracas luminosidades, pois os seus amigos eram loucos de outra categoria. Enquanto e...
Súplica Me ames. Farias o inevitável se o amor ponderado não fosse o imponderável se o amor não fosse o temporário se o impossível não fosse o necessário se meu sempre não fosse o embora. Julio Almada, Do livro Poemas Mal_Ditos
POEMA PARA SER BREVE O Amor nunca é veloz de forma alguma. É feito de escombros lentos, forjados inteiros de uma ranhura. Profundo em rasos tempos, é tudo: em pouca textura. Corte na cicatriz vindoura seca a água que nos sacia. E quando o olho dilacerado vê as ruínas já sao outras coisas: Uma flor que nao disse primavera; Um céu onde se pousa; braços ruidosos como laços; olhos com a pele de uma lâmpada; O que era eu: um adeus breve. O que eras tu: nova mariposa. Julio Almada do Livro Em um Mapa sem Cachorros
Canto Inflado Amor é noite que te canto Mas o que é noite? É quando afoito treme na Janela: não ser teu corpo. Amor já te pensei estrela Nuvem, roçar de terra Amo-te muito e pouco E o que me tem absorto É olhar-te ao não ver-te Sendo o dito o pensado E o sentir o do abandono. Não queria amor cantar Nem adeus nem saudade Nem nada O entreabrir de tua voz Aveludada ao beijar-me É o sonho dessa tarde. Como sonho, como adianto, Um relógio que não anda. Vivo tudo e nada Esse suar tua falta tenta estancar. O alarido das nuvens áridas São flores perfumes só das tuas Maçãs do rosto e olhares Naufragar em ti é levitar. Julio Almada do Livro Hora Tenaz
O que fez em mim o chocolate “Metade dos nossos erros na vida nascem do fato de sentirmos quando devíamos pensar e pensarmos quando devíamos sentir.” (J. Collins) A sombra do que fomos não faz nem sombra. Na tez cinza, do rosto que posso lembrar, encaro o cotidiano da fotografia como um espelho. Espelho de bisturis e estiletes que te rouba o sorriso e a face, nesses dias em que a única maneira de suportar olhar para dentro, é fingir que só vês o que está la fora. Nesses dias em que me lembro: Aquele nosso futuro é coisa do passado.As cascas do tempo, a sombra das árvores, o doce maduro dos teus olhos que me ensinaram algo de mim mesmo.Morri muitas vezes, mas a única vida depois da morte, que me aguça a febre dos sentidos, era a turbulência plácida de roçar teu corpo pretendendo invadir com loucura, o som inexplicável de nosso silêncio. Julio Almada do Livro Caderno de Ontem
Valéria “Parecemos tão livres - e estamos tão encadeados... “ ( Robert Browning) ...a cada dia uma mulher diferente, as pequenas flores circundavam as brancas maiores, pequenas e espiraladas, um estilizar de pétalas imitando o labirinto no vestido. Não há como evitar a ilusão de múltiplos caminhos - de todas as imagens, labirintos: espirais, angulares, retilíneos - detentores de no máximo duas ou três reais saídas, para os começos despercebidos. Sua maneira de ser todas as mulheres que ela era: superava expectativas e barreiras. O cabelo tinha cores metamórficas, brotadas de si mesmo. O tom do corpo era o da sua alma, alçando vôo ou arremessada. Os lábios de mordiscar-se acendiam rubras faces. E não havia movimento de dança mais inusitado do que a forma renovada de suas sobrancelhas. Nela vi e perdi de vista: muitas mulheres. Outonais ou primaveris, escandalizando ou escandalizadas e como não poderia deixar de ser, entre o modo de ninguém e de todas, havia no seu olhar a ...