O homem predador merece um cataclisma final no dia previsto: 21/12/2012. Mas tenho que avisar-lhes o mundo não acaba de começar. Há muita possibilidade para esse homem tão vulgar. Que teme o dia seguinte e não acredita sequer que pode levantar. Que crê em algo que não sente pois a visão é bem oscilante. Não vive o presente e perde qualquer instante. como podemos supor que alguém assim deva permanecer: um intinerante entre o comer e o padecimento. O homem é a inglória do homem. Não sabemos respeitar o nosso ao lado. Há muitos um ao lado do outro:ainda não te deste conta? que são bem diferentes mas explicam, resumem, expõem: a falta do que tu és. Acorde ser rinoceronte: a verdade não é nada além, nada através. Ouça, fale e compreenda que a morte pode ser um convés: bueno, nunca para quem sempre se esconde e por pensar ser melhor está à deriva.
Posfácio Julio Urrutiaga Almada Inevitável, será ou seria, começar esta apreciação, citando ou se exercitando como um felino, depois de tanta embriaguez literária ou à moda Baudelaire, qualquer embriaguez que nos salve desta tacanha quase existência ou reflexão disforme. Mas, nada nos salvará. E acredito que só a felina vontade de impor-se nos impostará a voz até onde seja devido ou buscado. Começo a felinear pelo livro, bem fodido, às 6 da manhã. De quem não deseja oferecer-nos a poesia como comida rápida, devemos esperar Hemistíquios conectando-nos à montanha-russa do poeta feito à forja do dia a dia e respirando tradição que luta para reinventar-se. Nem poeta certificado de escritório, nem transeunte que se esqueceu em alguma esquina já tomada pelos donos da terra. Poesia viva reivindicando soar como música e ser vista como baile. E escuto do Poeta os primeiros versos a girar em meu oficio de leitor: nunca fui capaz de ter um plano nesta terra redonda e [chata sou a...
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