Cómo somos
Infecundo nudo, o será fecundo, en las entrañas,
¿De la tierra fascinante, presa a nosotros?
La corriente medula y somos solos,
Millones de soles pequeños enfriando.
La playa que faro lejano
De alas arenosas, erguidas.
Verdes, son los ojos, que busco,
En ese mar de alas arenosas.
La playa que luna transpuesta
Fuente de sorpresas inaccesibles.
Aguas, cráteres inexistentes, de las risas,
En la distancia, de suspiros infranqueables.
La playa que verso verdugo.
Las arenas emigran, así quiero
El mar, que deposita, los secretos
Misterios, en los ojos que traigo.
Posfácio Julio Urrutiaga Almada Inevitável, será ou seria, começar esta apreciação, citando ou se exercitando como um felino, depois de tanta embriaguez literária ou à moda Baudelaire, qualquer embriaguez que nos salve desta tacanha quase existência ou reflexão disforme. Mas, nada nos salvará. E acredito que só a felina vontade de impor-se nos impostará a voz até onde seja devido ou buscado. Começo a felinear pelo livro, bem fodido, às 6 da manhã. De quem não deseja oferecer-nos a poesia como comida rápida, devemos esperar Hemistíquios conectando-nos à montanha-russa do poeta feito à forja do dia a dia e respirando tradição que luta para reinventar-se. Nem poeta certificado de escritório, nem transeunte que se esqueceu em alguma esquina já tomada pelos donos da terra. Poesia viva reivindicando soar como música e ser vista como baile. E escuto do Poeta os primeiros versos a girar em meu oficio de leitor: nunca fui capaz de ter um plano nesta terra redonda e [chata sou a...
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