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Sonrisa de palos

"Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei. (Byron)"


Era el tiempo de acostarse la ventolera

De callar los ruidos de los palos

De huir los cachorros de las fieras.


Polvorientas rusgas mis rasgos

Y el espejo no me las mostraba

Juan ni nadie las veia

Y yo no me acostumbrava.


Era casa submersa:

mi estar en silencio.

Submergida entre navios y piedras

En la mar oscurecida.


De vasos y jarros

Eran raros mis ratos

De alegria.

Más bien los tenia

En un huequito de sueño

En la mirada vacia.


Julio Almada, Do Livro Arde

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