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Showing posts from December, 2012
eu gostaria de te escrever um poema e eu sinto muito por não fazê-lo sinto muito esse poema que não me sai como teus olhos não me deixam ver nada mais. eu gostaria de te escrever um poema mais do que desejo morrer e isso muito desejo. Esse poema que não escrevo Essa morte que não me mata essa sorte do teu não beijo é corda que me desata: que me desata em pedaços em olhos cegos em brutos sonos que me desata em dias torpes que nem o whisky pode curar eu gostaria de te escrever um poema: olhar-te desaforadamente com as veias com a pulsação de minhas saudades com a saliva inconforme sem teu gosto com a risada fúnebre que não me rege. eu como o verbo amor essa hóstia de suor essa flamula de sangue essa pista de enxagues essa empoeirada foto eu como o verbo amor e como há dias teus olhos na foto que me ensinou eu gostaria de te escrever um poema mas só desenho uma saudade do dia que sem oi nem nada partimos um da vida do outro. Julio Urrutiaga ...
O homem predador merece um cataclisma final no dia previsto: 21/12/2012. Mas tenho que avisar-lhes o mundo não acaba de começar. Há muita possibilidade para esse homem tão vulgar. Que teme o dia seguinte e não acredita sequer que pode levantar. Que crê em algo que não sente pois a visão é bem oscilante. Não vive o presente e perde qualquer instante. como podemos supor que alguém assim deva permanecer: um intinerante entre o comer e o padecimento. O homem é a inglória do homem. Não sabemos respeitar o nosso ao lado. Há muitos um ao lado do outro:ainda não te deste conta? que são bem diferentes mas explicam, resumem, expõem: a falta do que tu és. Acorde ser rinoceronte: a verdade não é nada além, nada através. Ouça, fale e compreenda que a morte pode ser um convés: bueno, nunca para quem sempre se esconde e por pensar ser melhor está à deriva.