Skip to main content

Posts

Showing posts from November, 2009
Mis cuchillos Hay un silencio en esa noche lo quiero reprochar. si nada escucho afuera la bulla de cualquiera adentro de mí está. Julio Almada
Dibujo de una sonrisa La calle, está de tarjetas, poblada De corazones, de materiales diversos Y llaman las olas del tiempo y la voz Del amado y amada. Yo poblado de recuerdos De cenizas hechas alas De corazas de otros miedos Y yo hecho tus ojos A lo lejos. De lábios ya no mios sino tuyos Y besos que huelen a secretos Somos uno en el vuelo Y dos niños jugando al dia En que nos queremos El dia ayer y hoy el dia Huyendo siempre del jamás. Julio Almada In Arde
O silêncio quis revelar seus segredos e, o fez, em 7 horas de um dia. Confessou sua face nas relações ou abismo, amor ou desamor, fim da palavra ou a palavra enfim. O Livro foi escrito em um só dia: 02/12/2005
Arde Arde en mi cuerpo La falta del tuyo. Hierve mi sangre Tus ojos cerrados Cierro los míos Escojo tús labios No los encuentro En dolor me abro Corto los nudos De la soga del tiempo Caigo en el abismo De tu silencio. Amo el amor que me sostiene Brillo en la sombra en que me quiere Arde hoguera no tenerte Cortame rama desearte Lejos mí cuerpo se deshace Al añorarte. Julio Almada en Arde
Medusa queria me Jantar Na minha cabeça tudo fazia qualquer grito inútil. Não tive escolha, muitos já disseram isso e eu não digo, escolhi e me arrependo. Escolhi ser tudo, síndrome do nosso tempo. Contestador e fiscal. E agora, as contas do Mês ou a razão da vez, qualquer crise no eclipse diário. Ela era o eclipse da minha vida, de quando em quando me apagava sempre. O telefone deixou de tocar, não vou atender, deviam ser meus superiores me cobrando postura mais adequada para a profissão que eu exercia, não gostaria de falar nisso agora, aliás naquele momento me trancou a respiração, não poderia falar nada. Os 20 passos até o banheiro foram acompanhados por uma dor aguda e uma loucura crônica.meu amor porque vc fez isso agora, pensei, enquanto a ulcera expeliu sangue suficiente para respingar todos os lados do banheiro e o espelho mostrando os lábios dela que diziam, olha o tecido do vestido que vou usar no nosso casamento.elegante no ve...
De Olho : Embriagado Conheci Junkies on the rocks Que tristes pareciam Na meia-noite do mundo Sem música e poesia Trash on the street E pó de nostalgia Andei mil lábios e nem desfaleci E quando de olhos abertos O mundo parecendo certo Mostrou-me o sangue, o fogo e a flor De pronto era Alice e o país das maravilhas Não passava e eu nem sabia De um conto de fados E uma cama para sempre vazia Na última sessão de fotos Um flash dilacerou Meu coração cansado Conheci Junkies on the rocks Em ruas que não eram minhas Em dias que me caçavam De volta às mesmas esquinas Quando a lua já desistia De iluminar sagas ensandecidas Hoje molho no pão vosso de cada dia Minha pena de securas estarrecidas Meu olho quase morto onze da manhã E alguém à espreita da minha fugitiva vida Um amor verso a verso retalhando Minha dor na qual ninguém mais acredita E os maus mal parando em pé Numa so...
Brilho de uma lua Desnuda a lua? Desnudos, estamos nós, Cobertos de alguns veludos, Tecidos longe da voz, Dos nossos, muitos sentidos. Nudez absoluta, Despidos do que já fomos. Luz seduzida. Réstia sem crisântemos. Nu seria bom, Achar-me, Entre os pertences, Ao qual pertenço. O imenso Que me pertence Ao desnudar-me. Julio Almada do Livro dos Silêncios
Textos no Bloguero: www.bloguerocoisanenhuma.blogspot.com
Paralelepípedos “Não ser amado é uma simples desventura. A verdadeira desgraça é não saber amar.” (Autor desconhecido) Cada um e sua maneira de mostrar-se descontente: de suar a tez incômoda e de contrair a face em gesto distante de um sorriso. Cada um e sua maneira de mostrar-se descontente: de suar a tez incômoda e de contrair a face em gesto distante de um sorriso. Cada um e seu modo de ser muitos, de ser outros e negar-se ser ele mesmo. Cada um e sua maneira de mostrar-se descontente: de suar a tez incômoda e de contrair a face em gesto distante de um sorriso. Cada um e seu modo de ser muitos, de ser outros e negar-se ser ele mesmo. Cada um e sua maneira de mostrar-se descontente: de suar a tez incômoda e de contrair a face em gesto distante de um sorriso. Cada um e seu modo de ser muitos, de ser outros e negar-se sempre . Julio Almada do Livro Caderno de Ontem