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Showing posts from June, 2009
Quando não se sabe o nome do amor A hora do dia hoje: é teus lábios trêmulos A flor do retrato sem olhos, só boca Agarrando com suor de saliva os beijos Não quer perder o amor que sufoca A brisa do teu perfume aqui me abre Cicatrizes no espelho que evito Quero achar-te ali e é tarde Falar de razão para o infinito Pressinto a vida no vão da janela A dávida para mim é só pressentir Nós: é só um sonho louco e congela Com solidão parte de mim sem porvir. Ainda escutarás meu nome e talvez Esquecer nem seja algo necessário Sempre depois somos o que se desfez Ao vermos o antes precioso como falho. Julio Almada
contorno Existe na foto Um osso exposto O osso do beijo Que ainda tem gosto Julio Almada
Uma dor chamada Valdivia Na fuga de qualquer hemisfério, meus pés mais ao sul resolveram circular: tenho saudade do tempo em que haviam somente quatro estações. A tônica desse tempo é a ruidosa meia-estação, não é nem uma coisa nem outra. E aqui estou, 01:30 depois de uma ligação de uma hora atrás em pleno inferno invernal de Curitiba ou melhor diria, Inverno infernal. A libido está sujeita a graduações em desejos Celsius. Não é o “fog”, há entre nós um oceano de distância...mas sempre há essa neblina que afoga qualquer libertinagem tênue, não a minha. Engulo Curitiba sem água nem prevenção nem ligação antecipada para saber se a vida segue preservada. Sempre conheço a mulher da minha outra vida e apago a cada dia três do que ainda me resta para viver. Quero tê-la, prelúdio de ser abandonado, de figurar para sempre naquelas dúvidas: fui esquecido? O Equívoco é para mim um presente dado sem cerimônia, ano que vem tudo muda, será? Julio Almada
O silêncio quis revelar seus segredos e, o fez, em 7 horas de um dia.Confessou sua face nas relações – ponte ou abismo, amor ou desamor, fim da palavra ou a palavra enfim.O Livro foi escrito em um só dia: 02/12/2005 ------------------------------- “Há silêncios bem-vindos, outros indecifráveis, alguns polidos e esperados, Há os indesejáveis. Há silêncios de hora inteira, outros de uma vida a devorá-la. Há os de esperar-lhe. Há os de desprezar-lhe. E se tanto silêncio há... Há o de silenciar-me... Para escutar o que seu silêncio diz, além das palavras silenciadas.” Julio Almada ------------------- Para Comprar o livro : http://www.corifeu.com.br/login.asp?pagina=cesta.asp&id=87