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Showing posts from April, 2009
La Muerte “Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada.” Fernando Pessoa He Muerto. No sé, si en el Jueves, por la noche o viernes al amanecer. No sé, és cierto, tratarse o no, de un sueño, ese estado no reconocido, de estar en si mismo. Pero cada sueño o ensueño, me pasó en la vida, con sus trajes variados. Sueños de reir, de espanto, en medio de la noche, pesadillas eventuales, sensaciones de no respirar. En el momento, afuera los ojos, sin lograr abrirlos y unas ganas de escribir, lo que no se olvida. Nada más tengo, ni siquiera sé, donde estoy. Tratandose, solamente de un estado de dormir, algunas horas, espero que, los angeles asaltantes de sueños, apunten lo que les cuento, por si acaso, se me olvida, parte o el todo, al despertarme. Nadie és teorico de muerte, quien dirá práctico.En vida, no tuve interés y ahora tampoco, és posible, prepararse en ese tema. Otra duda hay – si supiera, diria – ¿Alguien me vió muerto o se entero de eso? ¿Parezco algo loco o sin int...
Observada no metrô “Um homem nunca sabe aquilo de que é capaz até que o tenta fazer.” (Charles Dickens) ...o que fazer com os olhos abertos, senão povoar a nave da mente com as imagens rebeldes de qualquer deserto? Púrpura, roxo, nuances, uma blusa qualquer, linda sim, era a cor massageando suas faces sorridentes. O alvo da pele e o carmim dos lábios mordiscadores. A minha solidão enfrenta amiúde, essas doces feras, de recatadas investidas e desejos entorpecedores. Vê-la foi desnudar minha infelicidade. Tornar gigantes, os dias de mesquinhas insignificâncias. Diante da dádiva vemos nossa falta. Nos meus olhos, nunca antes houvera, a centelha por ela deixada. Seu olhar era uma perfilada busca do infinito. Imóveis músculos na face tornados guardiões de qualquer desejo escondido. Não a decifraria. Meus dias não seriam suficientes. Assim como palavra nenhuma, trocamos, nosso segredo foi, nenhum. Nos meus olhos nunca antes houvera, a centelha por ela deixada. Julio Almada, Do livro Caderno...
Tentando Explicar “A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos.” (George Bernard Shaw) Caderno de ontem, não é um diário, aliás, dos dias apaguei seu costume de escolher datas. As lembranças, sólidas maneiras de eu saber, que não surgi imediatamente, brotam de forma avassaladora e não as dato. As datas são fatos de ontem. Muitas vezes, senti a tentação, após algumas linhas, em particular, as ritmadas e com rimas: as poéticas confissões emersas dos afogamentos e devaneios interiores: poemas, esses sempre pretendi datar. Pretensão! Ato quase nenhum. Seguem sem sinal de nascimento. Pertencem a maioria – confesso ter imposto a poucos o destino de nascer em um determinado momento – ao tempo contínuo, ao surgir agora como eu nunca haver surgido, assim gosto que me ocorram os escritos. Mas bem sei e posso contar: laborioso e cheio de ruídos e fagulhas, pode ser o aparecimento de cada poema. Caderno de ontem. Caderno do Tempo no papel do silênci...
Testemunha O Mar é o manto Do choro lento Do leve pranto Da dor do tempo. Julio Almada do Livro Hora Tenaz