Skip to main content

Posts

Showing posts from June, 2007
Farpas Faca por aqui não é Arma branca É arma branda. Armados de Tenazes Dissimulares Com garras de angústias E sombra nos olhares Os outros e os outros Em mim combatem: A luz da minha sombra.
POEMA PARA SER BREVE Amor nunca é veloz de forma alguma. É feito de escombros lentos, forjados inteiros de uma ranhura. Profundo em rasos tempos, é tudo: em pouca textura. Corte na cicatriz vindoura seca a água que nos sacia. E quando o olho dilacerado vê as ruínas já sao outras coisas: Uma flor que nao disse primavera; Um céu onde se pousa; braços ruidosos como laços; olhos com a pele de uma lâmpada; O que era eu: um adeus breve. O que eras tu: nova mariposa. Julio Almada
Sonrisa de palos "Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei. (Byron)" Era el tiempo de acostarse la ventolera De callar los ruidos de los palos De huir los cachorros de las fieras. Polvorientas rusgas mis rasgos Y el espejo no me las mostraba Juan ni nadie las veia Y yo no me acostumbrava. Era casa submersa: mi estar en silencio. Submergida entre navios y piedras En la mar oscurecida. De vasos y jarros Eran raros mis ratos De alegria. Más bien los tenia En un huequito de sueño En la mirada vacia. Julio Almada, Do Livro Arde
Faltando um luar A indiferença dela É diferente. Parece soda e ácido Mas não passa: De um rosto transparente, Que abandonou os olhos E o coração, Ao desconsolo da mente. Julio Almada, Poemas Mal_Ditos