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Showing posts from February, 2020

Poema de Tigres e Tiger's Poem

   Poema de Tigres "Tyger!Tyger!burning brightin the forests of the night, What immortal hand or eyeCould frame thy fearful symmetry?" William Blake 01 As garras são meus olhos, Esses que eram de qualquer outro, E na ousadia de minha madrugada Os instalei de súbito em meu corpo. Olhos renascidos de não morrer Onde a morte lhes visita a gravidade. 02 Instantâneos e profundos como a saudade: Noturna matinal arenosa e incômoda. Lobos aves folhas e olhar de um poço, Labirinto circular de meus passos felinos. O tigre dos gritos do meu corpo Arrasto e não ouvem. Desfolho Sem saber, o intento no meu rosto. O Meu Sorriso não tem dizer. 03 Tigres de vôos não vistos, Não há como ver a altura do imprevisto; Nem como fugir a fuga dos que tem sina; Nem como ser luz do que perdeu a vista, Sem ser brilhar e entorpecer. Os designados nunca são inteiros Carregam em seus passos, pés dilacerados: As pernas e os fatos e as dores. 04 Não há destino exato para a semente ...

A deus Curitiba Parte II

A deus Curitiba Parte II Te entrego a deus Curitiba Cidade que sempre nos Pariu pra dentro Moro na Rua Chuta quem nela Mora Água fría no teu sono É o nosso calor umano A vida é mercadoria Para quem nao vale um osso Que é duro de roer Com a morte até o pescoco Curitiba nao me consola A nossa senhora nao dá luz Desconheco com quem falo Só há luz na indiferenca apagada Cantar a cidade E esquecer quem sofre É a cruel sinfonía da nobreza Sustentada por gente que morre De pobre. Julio Urrutiaga Almada