Como somos Infecundo nó, ou será fecundo, nas entranhas, Da terra fascinante, presa a nós? Corrente medula e somos sós, Milhões de sóis pequenos esfriando. A praia que farol longínquo De asas arenosas, erguidas. Verdes, são os olhos, que busco, Nesse mar de asas arenosas. A praia que lua transposta Fonte de surpresas inacessíveis. Águas ,crateras inexistentes, dos risos, Na distância, de suspiros intransponíveis. A praia que verso carrasco. Areias emigram, assim quero O mar , que deposite, os secretos Mistérios, nos olhos que trago. 1986 Julio Almada do Livro Instantâneo Enlace
"Só voa quem de céu é feito" Julio Urrutiaga Almada