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Showing posts from February, 2010
Como somos Infecundo nó, ou será fecundo, nas entranhas, Da terra fascinante, presa a nós? Corrente medula e somos sós, Milhões de sóis pequenos esfriando. A praia que farol longínquo De asas arenosas, erguidas. Verdes, são os olhos, que busco, Nesse mar de asas arenosas. A praia que lua transposta Fonte de surpresas inacessíveis. Águas ,crateras inexistentes, dos risos, Na distância, de suspiros intransponíveis. A praia que verso carrasco. Areias emigram, assim quero O mar , que deposite, os secretos Mistérios, nos olhos que trago. 1986 Julio Almada do Livro Instantâneo Enlace
Talvez eu não mais a Encontre Talvez eu não mais a encontre e seja desta forma o tempo nosso açoite. Esvaziada a ampulheta tida como minha e a tua ainda siga respirando outros caminhos. Quem sabe a partida ou o esvaziar não seja linha um círculo enredado em nossa forma de avistar os dias. quem sabe eu queira um recomeço e lançe as mãos para contar o tempo com o inverso da ampulheta. Areia e silêncio desenharão o estar de minha mão em teu detido tempo ou no reter da esperança de alheias vidas que interceptam o roçar suave da solidão que tenho na carícia que anseias. 1999 Julio Almada In Livro Instantâneo Enlace