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Showing posts from May, 2009
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Súplica Me ames. Farias o inevitável se o amor ponderado não fosse o imponderável se o amor não fosse o temporário se o impossível não fosse o necessário se meu sempre não fosse o embora. Julio Almada, Do livro Poemas Mal_Ditos
Esperança Que mundo de sombras este, Onde a penumbra Nos cobra favores. Onde o anônimo Nos traz dissabores. Onde quem cala, Nos fere com a alma, Não comprometida. E que depois de tanto, porém, Sempre há o modo certo De calar as cicatrizes. Julio Almada, Instantâneo Enlace
As viagens tornaram-se perdidas As viagens, tornaram-se perdidas. Olhos selvagens: Os rios absolutos. Perdidas almas, espiando, são viagens. Janelas da alma, os olhos que de selvagens, preservam sua natureza, famintos , aguardando olhares longínquos. Viajantes, os rios choram, Preservadas almas, cansadas de chorar. Declamando, a concisão da alma, Os olhos, rios formam, Lágrimas, no diamante de um olhar. Julio Almada do Livro Instantâneo Enlace
Em um Mapa sem Cachorros Em um dia fúnebre Antes da hora Do Mês dito Agosto O prato do pranto Foi a flor que chora Frio e nunca no ponto O meu verso é dessa Forma: fugidio inexato O sangue não é lágrima Mas bóia no mesmo prato E eu de mim tudo perdi Ao olhar inconformado Os dias no calendário Rasgados e putrefatos Para dizer do tempo: venci E nunca de fato Ter o tempo segurado Umas vezes ele me prendia Nas outras me degolava E o sangue doce foi Uma mesa vazia De esperar e embaraço Tudo o que eu antes dizia Hoje me olha estupefato Frangalhos meu sonho inútil Outroras meus simulacros Nem fingir mais eu sei De tanto que me zombaram E se o verso me verte algo Me exaspera ser: enfático Sou a metade do caminho De um fim que nunca sabe A que veio aonde termina se depois de tanta armadilha Compensa todo vil pedaço. Julio Almada