Tigre de Asas A noite é veloz e esquecimento. A Flor que me anima – Esperança. A alma é hora triste, desencontrada, E eu, o que nunca sabem. Andanças minhas não faces. Lembranças as nunca fases. Abraços de fugazes Esperares. Ruídos amassando folhas, Amares invadindo ruas. Fraquezas de desenlace, Soturnas e nuas fugas. As vidas que ocultasse, A dor que se encondesse, O beijo desanuviado, O triste de esquecer – se. Amor como não sabem Chamá-lo de outros nomes? Se, quando nas praças, o encontro, Não sei como chamá-lo. Se quando a relva é triste, Se quando já chorei, O amor se existe, ao longe me olha e finge Nunca saber, O doce dos meus olhos, O quente dos meus lábios, O aroma dos meus fortes Silêncios de enternecer. Amor já me tocaste, Amor triste notar Idas de não voltares O Nunca esquecer. Teus lábios, despetalares, As pétalas do meu querer. De que me vale amar-te? De que me valeu dizer? Que amor há de faltar-te? Se o meu não faltará Que flor há de tocar-te? Se a minha há de murchar. N...